Poema de uma vida inteira

a L.P

A gente não sabe quando nasce
Mas, sabe que morre
A gente sabe, tem ciência
E descobre que a eternidade é efêmera
Que amor não salva as almas distraídas
Que o outro não somos nós
Que a ousadia é a canela do doce de milho
E esquecemos de comê-la
Quero
É um trago do seu cigarro
Para que eu não sinta nas minhas palavras
a ausência das tuas
Peço que não deixe de lado o brilho dos dias
Que sinta o vôo dos pássaros
Que veja os rios e o sorriso das crianças
Que não me esqueça

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